sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Meu amor, essa é a última oração...


Termino esse ano com a sensação de que há muita coisa para ser feita no ano que se iniciará. Graças a Deus há muito o que continuar, muito o que terminar. 2011 foi um ano fantástico.
Em 2012 eu desejo amar ainda mais a minha história e as pessoas que fazem parte dela.
Desejo que o meu sorriso permaneça. Este ano descobri o adjetivo solar e nunca mais quis que ele fosse outra coisa.
Desejo compreender mesmo as coisas ditas incompreensíveis. Ainda que eu não compreenda, que eu possa compreender que não compreendo.
Desejo que minhas mãos tenham força para segurar firme as rédeas e não vacilar. Que não me falte vontade e curiosidade por viver.
Que eu possa ser o melhor de mim. Amém.

Na verdade, hoje eu só quero que o dia termine bem...


Luana H.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O Palhaço



"O gato bebe leite.... O rato come queijo... E eu sou o quê?''

Ainda estou sob o efeito de encantamento do filme O Palhaço, dirigido pelo maravilhoso Selton Mello. Este texto não será propriamente uma resenha, mas uma tentativa de expressar os sentimentos e pensamentos que o filme despertou em mim.
Antes de tudo, preciso avisar que sempre tive paixão por palhaços. O palhaço é a forma mais pura de representação dos sentimentos humanos. De um lado a alegria, o riso, o ''ser bobo por vontade'', o espírito de criança... Do outro lado a lágrima, a vontade de entender o que não se pode entender, o sorriso que não acontece.
Ao palhaço tudo é permitido. É permitido ser bravo, ignorante, meigo, bobo, ingênuo, esperto. É permitido porque o palhaço não fere. A doçura é intrínseca.
Em O Palhaço, Selton Mello e Paulo José mostram essa doçura com maestria. A grande mensagem do filme é expressa pela frase que inicia este post. Se cada um deve fazer o que sabe, o que sou eu então? E por quê um palhaço para representar esta escolha?
Acredito que o palhaço é a representação de um estado da alma. Não é simplesmente fazer rir. É fazer fazer cócegas nos sonhos das pessoas. Não é simplesmente uma profissão. Muitas pessoas são médicos, engenheiros ou professores apenas da porta do consultório, do escritório ou da sala de aula pra dentro. Fora de lá são pessoas completamente diferentes. E, para mim, a grande pergunta foi: E você? É realmente o que escolheu ser?
O ventilador, que tanto atormentou os pensamentos de Benjamim, me pareceu a necessidade de ventilação que os sonhos tem. Temos a terrível mania de nos sufocarmos com compromissos e preocupações e acabamos nos esquecendo do que realmente importa: a essência daquilo que escolhemos fazer.
Um filme que realmente merece ser visto. Não só por todos esses pensamentos e sensações lindas que ele provoca, mas também pela produção e elenco. Atores consagradíssimos fazendo pequenos papéis, mas de suma importância.
Outro fato que me deixa muito orgulhosa do cinema brasileiro é este filme não precisar de baixaria e palavrão para ser forte e intenso.
E viva o cinema brasileiro!


Luana H.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Sobre olhares e fracassos


''Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?''
Álvaro de Campos

Digam-me! Onde há gente nesse mundo?
Estou, assim como Álvaro de Campos, farta de pessoas boas em tudo. Gente que não erra, que não tem espinha, que nunca escolhe a roupa errada ou com um furo. Que só conhece a felicidade. Gente que não ri da própria desgraça, mas adora rir da desgraça alheia.
Acho que somos muito mal preparados para a infelicidade e para o fracasso. É feio chorar e dizer que não deu certo. O fracasso é jogado para debaixo do tapete e nunca é superado, afinal de contas, é mais fácil falar: ''Coitado, deixa ele. Ficou traumatizado.'' E assim vamos criando uma sociedade que cada vez mais infantil e fraca nos princípios...
Faço estágio em uma escola de ensino médio próxima a minha casa. Observo muito o comportamento dos alunos e tenho vontade de dizer para alguns: ''Meu bem, a vida não é assim. Você tem tantas chances de abrir essa mente... Vamos lá. Não é feio pedir ajuda.''
Vejo a frequente exibição de notas baixas como troféus. Se não se pode tirar a nota alta, então que se faça da nota baixa a meta a ser alcançada. É mais fácil adaptar as regras do jogo a nosso favor. Assim como as crianças fazem.
Temos que ser as mais bonitas, as mais inteligentes, saber tudo sobre tudo, não pegar no pé, não ter ciúmes, não deixar a relação cair na rotina, ter um bom emprego. E não reclamar. Cobramos companheiros perfeitos que trazem flores, chocolates na TPM e palavras preparadas especialmente para aquele dia que tudo deu errado. Que sejam atenciosos, inteligentes, engraçados, independentes.
''Se não for assim, não quero!''
''Se não for perfeito, eu não quero.''
''Não quero um fracassado na minha vida.''
Infelizmente os mais velhos tem razão: A vida não é só felicidade.
Comecei com Pessoa e gostaria de citar outro Fernando, mas desta vez o Sabino:

"De tudo, ficaram três coisas: 
a certeza de que ele estava sempre começando, 
a certeza de que era preciso continuar e a certeza de que seria interrompido antes de terminar. 
Fazer da interrupção um caminho novo. 
Fazer da queda um passo da dança, 
do medo uma escada, 
do sonho uma ponte, 
da procura um encontro." 

É preciso olhar a derrota com outros olhos. Abandonar o pensamento infantil de que toda a vida se acabou ali, naquele momento, naquele insucesso. Não, não acabou. A vida sempre continua. That's the way, baby.


Luana H.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Pra onde foi a coragem do meu coração?

''Quem me dera ao menos uma vez
Explicar o que ninguém consegue entender
Que o que aconteceu ainda está por vir
E o futuro não é mais como era antigamente.''

Estamos mortos. Todos mortos.
A família está falida, o casamento está falido, a igreja está falida, a escola está falida, a política está falida. O amor está falido.
Como diria Nietzsche, em sua frase mais mal interpretada da história, Deus está morto.
É incrível como a descrença atingiu essa sociedade do século XXI. Não falo de crença religiosa, falo de acreditar em si, no mundo, na vida.
Até acho compreensível que se tenha perdido a fé em muitas coisas, afinal de contas, poucas coisas ainda são verdadeiras. Coisas boas, porque as ruins tem sido verdadeiras até demais.
Acho compreensível, mas não aceitável. Não acho aceitável um adolescente de 15, 16 anos colocar um fone no ouvido e passar a aula toda assim e achar que tá tudo bem. Ou melhor, passar o dia todo assim e achar a coisa mais normal do mundo não ouvir nada que ninguém diz. Não acho aceitável essa necessidade de falar, falar, falar e não dizer nada. Não acho aceitável viver como se estivesse morto.
Onde estão as boas ideias? Elas existem, é claro. Mas cadê a vontade de compartilhar, de ver os olhos brilharem ao defender uma ideia?
O brilho nos olhos é cada vez mais escasso e por isso acho que estamos, se é possível, cada vez mais mortos.
Quando o despertador da humanidade vai tocar de novo? Será que só vamos acordar com o barulho dos tiros?
Gostaria de saber em quais corações se esconde aquele desejo de mudar o mundo que sempre foi próprio do jovem. Parafraseando Renato Russo, gostaria de saber quem roubou nossa coragem.


Luana H.



quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Castanho-esverdeado.

''Estou com saudade de mim. Ando pouco recolhida, atendendo demais ao telefone, escrevo depressa, vivo depressa. Onde está eu? Preciso fazer um retiro espiritual e encontrar-me enfim -enfim, mas que medo- de mim mesma."
Clarice Lispector

Andei sumida. Mas ando pensando muito. Em muitas e variadas coisas, como o que minha vida está se tornando, os caminhos, os rumos, o destino que eu mesma estou escolhendo e traçando pra mim. Pensando nas aulas que eu tenho que dar, pensando em como fazer a diferença para essas crianças. Pensando e tentando lembrar de detalhes do passado... Sabe aquelas coisas que você tem que parar de pensar para não enlouquecer ou não criar perguntar demais? E tenho pensado muito muito muito... E vendo e escrevendo muito pouco.
Ontem me vi em um conto que poderia ter sido escrito por Clarice. Eu estava olhando algumas fotos minhas de quando eu era pequena. Quando eu era bebê, tinha os olhos verde-escuros, assim como eles ainda ficam quando eu choro ou me exponho demais ao sol. Outra coisa que sempre chamou atenção nas fotos é uma manchinha na barriga que eu tenho até hoje.
E vendo essas fotos me peguei surpresa ao olhar para a minha barriga e descobrir que a mancha ainda está lá. Corri para o espelho, olhei bem fundo dos meus olhos e fiquei procurando o verde-escuro. Encontrei.
O que me surpreendeu não foi a mancha continuar lá ou a cor dos meus olhos ainda ser mesma. Aliás, muito pelo contrário, pois são fatos totalmente previsíveis. O que me deixou impressionada foi como eu estou me esquecendo de quem eu sou e dessas pequenas coisas que me fazem assim. Acho que o verbo mais adequado não é esquecer, mas sim perceber. Estou não estou mais percebendo estas pequenas coisas que me fazem ser quem eu sou. Eu sempre gostei da minha mancha na barriga. E o verde-escuro ou castanho-esverdeado dos olhos também. Adorava, e ainda adoro, quando alguém repara.
Pequenas coisas que me fazem perceber que penso tanto, me preocupo tanto ''comigo'' mas não consigo mais ver claramente o ''eu'' que sempre fui.

Luana H.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Ninguém = ninguém

''Todas as mulheres que andam na moda são iguais.
Todas as experiências de sexo são iguais.

[...]
Todas as ações, cruéis, piedosas ou indiferentes, são iguais.
Contudo, o homem não é igual a outro homem, bicho ou coisa.
Não é igual a nada.
Todo ser humano é um estranho impar''
Carlos Drummond de Andrade

Drummond é fantástico. Ele sim era um real ímpar. Glorioso ímpar. Saudoso também, é claro.
Pois bem. Tenho medo de muita coisa que eu tenho lido, sabe. Acho que estamos em uma época que todos temos receitas de sucesso para tudo. ''Como arrumar um namorado'', ''Como fazer sua vida mais feliz'', ''Como lidar com o tipo x de pessoa''. Ótimo. Estamos com todos os problemas resolvidos. ou não
Criamos um contrato inconsciente com a perfeição. Nos obrigamos a ler mil listas e nos sentirmos infelizes por não cumprirmos todas as cláusulas. Assinamos o contrato sem ler, meu amigo. E agora, José?
Claro, para muitas coisas nessa vida existem técnicas. Técnicas praticamente infalíveis, eu arriscaria. Mas e para o ser humano? Para lidar com pai, mãe, irmão, namorado, amigo, marido... Cadê essas técnicas realmente infalíveis?
Confesso que caio nessa armadilha com frequência. Vez em sempre me pego lendo esses blogs que dão mil dicas sobre relacionamentos. E não me sinto bem. EU FAÇO TUDO ERRADO!
Homens gostam disso desse jeito e mulher gostam disso de outro jeito. Eles estão mentindo se disserem que vão dormir. Elas fingem orgasmo. E metade do mundo vai levar como verdade. Ou dar um bom crédito a veracidade da informação. Assunto recorrente nessas listas é o sexo, obviamente. Em alguma coisa vamos nos sentir inseguros quanto a isso. Não importa o que for, a lista vai apontar o dedo no seu nariz e tentar te convencer que você não é sexualmente atraente o suficiente. Com toda aliteração que a acusação me permite.
O que fazer, como fazer, como olhar, como tocar o outro. Não estou dizendo que tudo é de se jogar fora, por favor.Mas e se o outro não gostar de nada disso? E se eu não gostar de nada disso?
Esses dias, nessas andanças no mundo dos conselhos amorosos, li um texto muito interessante no Papo de Homem. Com certeza vale a leitura!
Como ele diz no final, tesão pela vida, meu povo. O tesão pelo outro, do outro por você, vem na esteira.
Enfim, acho que o único ponto que eu quero chegar com isso é que o ser humano não tem receita que garanta o sucesso. Somos ímpares, como bem disse Drummond. Ímpares em sentimentos, ações, personalidade, gostos e, principalmente e felizmente, em pensamentos.

Luana H.

domingo, 17 de julho de 2011

Daquilo que verdadeiramente somos.

''Você não é só o que come e o que veste. Você é o que você requer, recruta, rabisca, traga, goza e lê. Você é o que ninguém vê.''
Martha Medeiros

Este marasmo tempo de férias de tudo tem me levado a uma pergunta única e constante: Quem sou eu de verdade?
Sim, essa pergunta tão fatal, simples, filosófica, retórica, essencial, infantil, sei-lá-o-que-mais. Foram muitas consagradas tentativas de iluminar esse caminho tão complexo. De Lewis Carrol, com a curiosa Alice, ao fabuloso José Saramago, com o romance mais dolorido e verdadeiramente humano que eu já li.
É difícil aceitar que a descrição de Luana, e toda formação imaginária que ela traz, possa responder essa pergunta.
E realmente não responde. A Luana professora não mostra que o que ela é agora traz a lembrança de muitas professoras. Traz aquela aula em que a professora falou sobre como só podemos ser interiormente atingidos se deixarmos. Traz aquela aula em que um assunto polêmico foi discutido ou aquela outra em que lemos um texto sobre o valor da amizade.
A Luana amiga, sorridente e engraçada não deixa tão evidente que aquelas tardes de conversa e tentativa de estudo deixaram marcas profundas. Boas e ruins. Meu rosto não mostra aquele abraço com lágrimas nos olhos que eu dei nos meus melhores amigos da oitava série no último dia de aula.
Eles não sabem que sou feita de livros, músicas, lágrimas, sorrisos, momentos bons, ruins. E outro fato curioso é que nem eu mesma sei o que forma essa estranha matéria. Como diria Alice, ''Posso explicar uma porção de coisas, mas não posso explicar a mim mesma''.
Não sei quais são esses pequenos pedacinhos que formam uma pessoa inteira. Não sabemos e ainda assim caímos nessa armadilha e achamos que conhecemos o coração das pessoas ao ponto de julgá-las. De dizê-las o que pensar, o que não pensar, o que achar,o que dizer, o que comer, o que vestir. Ou pior ainda, achamos que as pessoas são realmente o que vestem, o que comem, o que dizem.
Afinal de contas, como diria o grande José Saramago ''dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos''.

Luana H.


quarta-feira, 29 de junho de 2011

Egoísmo. Oportunismo. Amor.

'' Mas quem tem coragem de ouvir

Amanheceu o pensamento
Que vai mudar o mundo
Com seus moinhos de vento...''


Quem não acompanhava o Contos e Confissões ainda não sabe de uma grande paixão que venho descobrindo: Sou professora.

Confesso que a profissão que escolhi me emociona muito e me inspira diversos sentimentos. Nobres ou não, o maior deles é o egoísmo.

Pois bem. Resolvi ser professora por puro egoísmo. Isso. Egoísmo puríssimo.

Egoísmo porque vejo neles traços dos meus colegas de escola, dos meus momentos de escola e, até mesmo, traços de mim mesma.

Egoísmo porque projeto neles o que eu fui, o que eu não fui, o que gostaria de ter sido...

Egoísmo por me sentir responsável, um pouquinho que seja, pelo futuro deles.

Profundamente egoísta porque quando vejo o desespero deles diante de uma prova ou um trabalho da escola, lembro que eu já passei por isso. E assim como eles, achei que nunca ia passar. E passou. Assim como tudo vai passar, menos as boas lembranças.

Egoísta ao ponto de procurar no rostinho deles semelhanças com o meu e pensar: Será que meu filho vai ser assim?

O amor de adolescente, o riso sincero da brincadeira de criança, a amizade que parece ser eterna, o companheirismo. Um egoísmo que me permite olhar de outro modo tudo isso, sabendo que já passei por aquilo e sinto muita saudade. Ou será inveja?

Oportunismo. Isso. Oportunismo. Aproveito-me da oportunidade de conviver com o fruto de nove meses de espera de outra mulher para experimentar um pouquinho da sensação de querer proteger e educar uma criança. Da vontade de querer aplacar suas dores, abraçar, ver o desenvolvimento, chorar de emoção nas apresentações. Experimentar um pouco, mas bem pouco mesmo, do que é ser mãe.

Não. É egoísmo mesmo. Egoísmo porque tiro deles a força para continuar, mesmo quando todas as vozes dizem que não vai dar certo.

Egoísmo do mais puro, e por que não do mais nobre também, porque tenho o sonho utópico de que as palavras levadas por meus alunos ainda vão mudar o mundo.


Luana H.


quarta-feira, 22 de junho de 2011

L.


''One forgotten phone call and I'm deflated
Oh these little defenses how they fail to comfort me
Your hand pulling away and I'm devastated...''
Alanis Morissette - So Unsexy

13 anos para sempre?
Algumas amigas superficiais. Uma paixão platônica para se distrair.
E, pra completar, uma ideia que ainda me assola. A sensação de ser substituta em tudo. Nunca o primeiro plano. Jamais o motivo de preocupação e aborrecimento. Nunca a irresponsável, a errada. De uma maturidade absurda e ridícula. Desnecessária. A problemática que não se revela como tal.
Agora não importa a idade que eu tenha, pois sempre tive a mesma. O que mudaram foram as experiências e o que aprendi com elas. .
Sempre tive por volta de 40 anos. Sempre compreendi, nunca chorei em público porque estava decepcionada. A sensação de um tapa no rosto dado com palavras sempre foi sufocada: Estou bem. Eu entendo. Imagina, não tem porque eu ficar mal por isso.
E por dentro, bem lá no fundo onde ninguém vê, sempre tive 13 anos. Palavras que doeram feito tapas, socos, empurrões. Lágrimas que foram libertadas no esconderijo, ridiculamente sufocadas em público. Não poderia então uma criança chorar? Você tem que ser forte.
Chorar escondida. Sorrir sempre. Sorrir olhando no espelho, ainda com as lágrimas nos olhos, para tentar parecer uma atriz famosa.
Penso que talvez seja essa a minha poesia. Esse conformismo velado. Essa beleza de não ser a principal, mas sim a alternativa. Aquela que se procura quando a principal não agrada. Quando toda a expectativa com a ''mulher inatingível'' foi quebrada. Quando manter-se no limite da perfeição é demais, é insustentável. Quando se precisa daquela beleza que se acha nos cantos, no imperceptível.
Porque talvez em mim esteja a esperança. A última esperança. A esperança que se não encontra no brilho ofuscante, mas na calma da luz.

Luana H.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Hello, moonshiners!

Hello =)

Após uma longa hibernação, estou de volta. Blog novo, cara nova, nome novo.
Pois bem... Depois do Contos e Confissões e Sina Nossa, apresento-lhes I'm a moonshine.
Moonshine? Yes, Moonshine.
Sim. Moonshine é um tipo de bebida vendida pelo contrabando inglês.
Moonshine vem do verbo "moonshining", que designa qualquer profissão ou atividade que é feita na calada da noite.
Moonshine também significa conversa sem nexo, divagação.
Well... Agora temos o sentido.
O que verão aqui são conversas sem nexo, produzidas loucamente nessa mente constantemente clandestina.

Loucura? Sim, loucura.

” Sim, você é louco, louquinho. Mas vou lhe contar um segredo: as melhores pessoas são assim.
Alice no País das Maravilhas